segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020

DOENÇAS DA VIDEIRA E CONTROLE


                Segundo Walker (1965), “Para cada variedade ou espécie vegetal existe um conjunto de condições ambientais que favorece seu ótimo desenvolvimento. Na natureza, entretanto, essa situação ideal raramente existe e, como consequência, cada espécie vegetal está sujeita às vicissitudes do meio ambiente. Quando um ou vários dos fatores do ambiente chega a ser especialmente desfavorável, o desenvolvimento da planta se altera e se manifestam características anormais. As plantas doentes se distinguem por alterações em seus processos estruturais ou fisiológicos que são consequências do ambiente desfavorável ou de agentes parasitários de qualquer classe”.

                Para Gaumann (1950), “doença é um processo dinâmico no qual hospedeiro e patógeno, em intima relação com o meio, se influenciam mutuamente, do que resultam modificações morfológicas e fisiológicas. Por ação conjugada dessas forças recíprocas, a doença não pode ser considerada como uma simples reação da planta à infecção do patógeno e sim, como um processo independente, um complexo biológico autônomo de suas partes, quando o parasita e hospedeiro se unem em vida comunal em ordem mais elevada que a simples soma de vidas separadas”.

                         A proteção da planta hospedeira é comumente obtida pela aplicação de fungicidas e visa diretamente os patógenos, impedindo a sua penetração. A eficiência da proteção depende das características inerentes do produto, bem como da estratégia de aplicação. O método, a época, a dose e o número de aplicações, bem como os produtos mais adequados, são aspectos que devem ser considerados nos programas de proteção.

                 Um dos principais objetivos da Fitopatologia é aplicar métodos adequados para combater as diversas enfermidades originadas por agentes bióticos e/ou abióticos nas plantas cultivadas ou de interesse humano, mediante uma série de princípios, medidas e procedimentos ou ações com a finalidade de eliminar, reduzir ou atenuar os danos e/ou perdas causadas por estes agentes.

                  Em se tratando da videira, a possibilidade de ocorrer doenças fitopatológicas vai desde a brotação até a queda das folhas.    

ESCORIOSE

A primeira doença que normalmente aparece, mediante condições de baixas temperaturas, ventos frios e umidade, é a Escoriose (Phomopsis viticola). O fungo Phomopsis viticola, pode sobreviver na forma de picnídios nas lesões existentes de um a três anos. Quando o picnídio é molhado exsuda os esporos que são lavados ou jogados sobre os brotos novos em desenvolvimento. Estes esporos germinam com temperatura entre 1 e 32 oC, sendo a temperatura ótima para a germinação de 23 oC, e  na presença de água livre, ou umidade relativa ao redor de 100%, a infecção pode se instalar em algumas horas. Entretanto, os sintomas aparecerão somente cerca de 21 a 30 dias após a infecção.

A onde a doença é endêmica, torna-se severa em condições de muita chuva no início da primavera e temperaturas baixas. Com temperaturas entre 5 oC e 7 oC os brotos crescem lentamente e neste estágio são muito suscetíveis à doença (comprimento de 3 a 10 cm).

Controle


                Devido às lesões que permanecem sobre o sarmento serem a fonte de inoculo para as infecções nas brotações novas, recomenda-se  que na poda de inverno sejam eliminadas o máximo possível destas lesões. Quando ocorre ataque severo durante o período vegetativo, recomenda-se realizar tratamento de inverno com calda sulfocálcica a 4 o Baumé.

                        Como esta doença se propaga na fase inicial do desenvolvimento vegetativo quando a área foliar é pequena e neste estágio a absorção de produtos sistêmicos ou de profundidade é muito pequena ou nula, recomenda-se usar produtos de contato. Neste caso os mais indicados são: dithianon, mancozeb, captan e enxofre.

                        A partir do broto com 3 a 4 folhas abertas há probabilidade de ocorrer ataque de Antracnose e Míldio concomitantemente. Portanto, devemos realizar tratamentos preventivos para as duas doenças.

ANTRACNOSE (Elsinoe ampelina (de Bary)).

                      O fungo hiberna, nas lesões existentes nos sarmentos, através da estrutura chamada de esclerócio, e, na primavera quando ocorrer um período úmido por 24 horas e temperaturas acima de 2 oC produz muitos esporos, conídios. Os conídios são projetados para as partes verdes da planta através da água livre ou chuva de no mínimo 2 mm. Os conídios germinam e causam a infecção primária quando existir água livre pelo período de 12 horas e temperatura entre 2 e 32 oC; as infecções subsequentes variam quanto ao tempo de aparecimento do sintoma em função da temperatura, podendo ser de 13 dias para temperatura de 2 oC ou 4 dias para temperatura de 32 oC.

Controle


                Algumas medidas preventivas podem ser tomadas para evitar ou minimizar o risco de ocorrência desta doença, tais como:

                - Evitar o plantio em lugares com alta umidade e em terrenos expostos a ventos frios.

                - Utilizar variedades com maior resistência à doença.

                - Utilizar material vegetativo sadio.

                - Na poda de inverno eliminar o maior número possível de sarmentos com lesões de antracnose.

                - Fazer tratamento de inverno com calda sulfocálcica a 4 o Baumé.

           Durante o período vegetativo aplicar fungicidas recomendados (dithianon, captan, folpet, clorothalonil, maneb, mancozeb, Tiofanato metílico, difeconazole, tebuconazole e imibenconazole), iniciando quando a brotação tiver de 5 a 10 cm de comprimento e seguir até que as condições climáticas estejam favoráveis ao desenvolvimento da doença (temperatura mínima abaixo de 18 oC).

MÍLDIO (Plasmopora vitícola (Berk & Curt))

                O fungo hiberna sob a forma de oósporos no interior das folhas caídas sobre o solo durante o outono e pode, também, passar o inverno na forma de micélio dormente sobre os sarmentos atacados. Estes esporos são muito resistentes e podem sobreviver por mais de cinco anos.

                No final do ciclo vegetativo, outono, nas manchas de Míldio existente nas folhas, desenvolve-se os oósporos. Estes  podem ser produzidos com qualquer temperatura, mas parece que a sua formação ocorre preferencialmente sob condições de pouca umidade relativa, quando a esporulação se torna difícil, ou quando as folhas estão em senescência.

                Na primavera, quando o solo está suficientemente úmido, e a temperatura é superior a 12 ºC, mediante a ocorrência de 1 a 2 dias de chuva com a intensidade de no mínimo 10 mm, os oósporos germinam emitindo um órgão (macroconídio). Uma vez que o esporângio  se desenvolveu, libera os zoósporos que são transportados para as folhas novas pela ação dos pingos da chuva ou pelo vento. Estes zoósporos caindo sobre os órgãos verdes da videira, por possuir cílios que se movimentam, nadam em direção aos estômatos encistam-se e penetram, instalando-se na câmara estomática, daí o promicélio se expande através do espaço intercelular colonizando o tecido do hospedeiro. Sob condições favoráveis de temperatura e umidade o tempo decorrido entre a penetração e a germinação é de 90 minutos.

Controle

                Dentre todas as doenças da videira o Míldio é aquela cuja proteção é mais importante devido a sua frequência, ao seu longo período de atividade e a gravidade dos prejuízos que causa.

                No início do ciclo vegetativo da videira quando a área foliar ainda é pequena, a temperatura não está dentro da faixa ótima para o desenvolvimento do míldio e a quantidade de inoculo é pequena, embora ocorram chuvas, os estragos que podem ser causados pelas infecções primárias são insignificantes. Nesta fase correspondem aos primeiros tratamentos, entre 2 a 3 folhas visíveis e os cachos visíveis, as intervenções podem ser feitas com produtos de contato, mesmo com tempo chuvoso. Embora não seja errado o uso de produtos sistêmicos ou de profundidade. Entretanto, devemos considerar que estamos usando produtos sistêmicos ou de profundidade numa fase que não são necessários, comprometendo a sua utilização mais tarde (devido ao risco de resistência é aconselhável usá-los 3 a 4 vezes por ciclo vegetativo) e, além disso, são mais caros. Numa fase posterior que vai dos cachos separados ao início da floração, podemos usar qualquer tipo de fungicida, dependendo das condições climáticas: tempo seco e sem míldio visível usar fungicidas de contato; tempo úmido, embora sem a presença de míldio, é aconselhável usar produtos sistêmicos ou penetrantes (de profundidade).

Na fase de floração é aconselhável o uso de produtos sistêmicos ou de profundidade, a não ser que o tempo seja seco e então podemos usar produtos de contato.

A partir do início da formação do grão, entramos num período crítico onde a ocorrência de míldio é muito grande, devido às condições de umidade e temperatura, e este período se estende normalmente até final de Novembro. Neste período devemos seguir tratando com produtos de ação sistêmica ou de profundidade. A partir desta data, final de Novembro, se o tempo for seco podemos tratar com produtos de contato, mas se o tempo for chuvoso é aconselhável utilizar produtos de profundidade. Sempre observando que a partir do grão tamanho de ervilha, como neste estágio a transpiração dos frutos é muito pequena, os produtos sistêmicos terão pouca ação no controle da doença sobre os grãos, embora controle perfeitamente nas folhas.

Dentre os fungicidas recomendados para o controle do Míldio podemos citar:

                - Produtos de contato = dithianon, captan, ciazofamida, clorothalonil, folpet, mancozeb, hidróxido de cobre, oxicloreto de cobre, oxido cuproso, metiran, propineb e sulfato de cobre.

                - Produtos de profundidade = azoxistrobina, zoxamida, cymoxanil, dimetomorfe, famoxadone, fenamidone, fluopicolide, iprovalicarbe e piraclostrobina.

                - Produtos sistêmicos = benalaxil, bentivalicarbe isopropil, metalaxil e fosetil alumínio.

OÍDIO (Uncinula necator (Schw))

                O fungo hiberna sob a forma de micélio nas gemas dormentes (fase assexuada), ou, em cleistotécios nas folhas que caíram sobre o solo no outono passado e, também nos sarmentos, tanto nos que foram eliminados na poda e estão sobre o solo, como os que ficaram na planta (varas e esporões), ou, ainda,  no ritidoma (casca) das cepas (fase sexuada).

                Logo após a abertura das gemas, o fungo é reativado e desenvolve-se sobre o broto novo. Mas, para que isso aconteça é necessário que o dia esteja nublado, com manhãs de elevada umidade relativa (acima de 25%), seguidos de períodos de sol com temperaturas acima de 25ºC.

                A temperatura é o fator limitante para o desenvolvimento do fungo. Temperaturas entre 20 oC e 27oC são ótimas para a ocorrência da infecção e o desenvolvimento da doença, entretanto o desenvolvimento pode ocorrer com temperaturas entre 6 oC e 32 oC. Temperaturas acima de 35 oC inibem a germinação dos conídios. Entretanto, durante um curto período de tempo em que a temperatura do ar ultrapassar os 40 oC as colônias que estão expostas à luz solar e as que sofrem o efeito da alta temperatura são eliminadas rapidamente, mas aquelas colônias que estão sobre as bagas e folhas  no interior da folhagem, onde a temperatura é mais baixa, sobrevivem.

Controle


                Segundo Pereira et al, medidas profiláticas bem aplicadas podem desfavorecer o desenvolvimento da doença. Estas podem ser classificadas pela seguinte ordem:

                - Adotar um sistema de condução que favoreça o arejamento e a insolação dos cachos;

                - Limitar o uso de fertilizantes que influam no sentido de vigor excessivo;

                - Evitar o sombreamento dos cachos, favorável ao desenvolvimento do fungo;

                - Usar material vegetativo sadio;

                - O vigor excessivo cria um  micro clima úmido e favorável à doença;

                - Certas intervenções em verde (desponte) favorecem a disseminação dos conídios: realizá-las após a aplicação de fungicida.

                Quanto ao uso de produtos químicos, o enxofre continua sendo um excelente produto para o controle do Ódio quando usado preventivamente. Devem-se iniciar os tratamentos quando a brotação tem cerca de 20 cm de comprimento e repetir os tratamentos a cada 14 dias.

                Além do enxofre outros produtos tem excelente ação, inclusive alguns como erradicantes, e, nesta lista podemos citar os a base de boscalida, bicarbonato de potássio, cipraconazol, cresomin metílico, difeconazole, melaleuca altimifolia, microbutanil, piraclostrobina, tebuconazole e triflumizol.

BOTRYTIS (Botrytis cinérea (Pers).)

                Hiberna sob a forma de esclerócios (manchas alongadas de coloração negra) nos sarmentos, ou sob a forma de micélio nas fendas da madeira e gemas. Na primavera os esclerócios e os micélios produzem conídios, que são a fonte de inoculo na prefloração, tanto nas folhas como nas inflorescências. Os conídios são disseminados pela chuva e pelo vento e são bem mais numerosos após o início da maturação da uva.

                O fungo se desenvolve melhor na temperatura de 18 ºC a 23 ºC e umidade relativa alta.

Controle


                A Botrytis sendo uma doença muito dependente das condições climáticas e da sensibilidade da variedade, as medidas profiláticas destinadas a limitar a importância dos danos sobre a produção são:

                - Escolher porta enxertos menos vigorosos;

                - Evitar as variedades ou clones muito sensíveis em regiões ou parcelas consideradas favoráveis à doença;

                - Limitar o uso de fertilizantes nitrogenados que causam grande vigor e aumentam a sensibilidade da videira;

                - A taxa da doença é muito mais baixa se o enraizamento profundo permite modular o estresse hídrico;

                - Promover um sistema de poda ou de manejo que permita um bom arejamento da folhagem e dos cachos e evitando lesões nos cachos;

                - Expor os cachos de modo a favorecer a sua precocidade;

                - Assegurar boa proteção dos cachos contra o Oídio e traças.

No controle químico os produtos indicados são:

                               1o tratamento – quando cerca de 2% das flores estiverem abertas. Nesta fase devemos aplicar um produto sistêmico ou de profundidade: Procimidone (sistêmico);  Pyrimethanil (profundidade) e Pyrimethanil + Iprodione (profundidade e contato).



                2o tratamento – 80% das flores abertas. Repetir o tratamento com Procimidone,  Pyrimethanil ou Pyrimethanil + Iprodione.



                3o – Tratamento – Fechamento dos cachos. Nesta fase o sistêmico tem pouca ação. Portanto, aplicar um produto de profundidade. Pyrimethanil ou Pyrimethanil + Iprodione.



                4o – Tratamento – Início da maturação. Desta fase em diante os sistêmicos e os de profundidade não são absorvidos pelos grãos de uva. Por este motivo durante a maturação da uva devemos aplicar produtos de contato.   Iprodione



OBS – todos os tratamentos para prevenção da Botrytis devem ser direcionados aos cachos.

PODRIDÃO DA UVA MADURA (GLOMERELLA) (Glomerella cingulata (Stonemam) Spauld & Schrenk, fase perfeita ou sexual de Colletotrichum gloeosporioides (Penz.) Penz. & Sacc)

                O fungo sobrevive de um ciclo vegetativo da videira a outro nos frutos mumificados e nos pedicelos que são a fonte de inoculo primário. Durante a primavera ocorrendo chuvas os conídios produzidos pelos micélios sobreviventes causam a infecção primaria. Os conídios causam todas as infecções secundárias durante todas as estações, tão logo a temperatura e umidade tornem-se favoráveis, sendo que a disseminação ocorre pela ação da chuva, vento, animais e insetos.

                A disseminação é feita principalmente pelo vento e por respingos de chuva. A umidade é o principal fator determinante da gravidade da doença. Longos períodos de chuva e de dias encobertos, bem como o orvalho noturno intenso, são condições favoráveis ao desenvolvimento da doença.

                A produção de conídios é abundante durante a primavera, mas decresce no verão. Os frutos são suscetíveis a infecção durante todos os estágios de desenvolvimento desde as bagas recém formadas até a maturação, mas não apresentam nenhum sintoma antes da maturação. O desenvolvimento da doença é favorecido com altas temperaturas (25 a 30 oC) e umidade. A hifa penetra na cutícula da uva e permanece latente até a uva amadurecer, quando então aparecem os sintomas primários. Quando os frutos estão maduros a hifa coloniza o pericarpo inter e intracelularmente e os acérvulos são formados sobre a superfície do fruto. Estudos indicam que o processo da infecção desde a germinação dos conídios, formação de opressório e penetração em bagas em desenvolvimento ocorrem dentro de 48 a 72 horas, entretanto o patógeno permanece em estado latente até a maturação dos frutos.

                O desenvolvimento de epidemias da doença é restringido pela disponibilidade de água livre em todas as fases do ciclo do patógeno. Não somente a esporulação requer alta umidade, mas também a liberação e a dispersão dos esporos é dependente de água livre, no mínimo molhamento por 4 horas, e temperatura entre 20 a 25 oC são condições requeridas para a germinação e a infecção.

Controle

                O controle da doença envolve práticas culturais adequadas combinadas com a aplicação de fungicidas específicos. Dentre as práticas culturais podemos citar a boa circulação de ar; a retirada dos cachos com bagas mumificadas, logo após a colheita; realização da poda verde; posicionamento dos ramos e desfolha são muito importantes porque favorecem a entrada de luz e a circulação do ar ao redor dos cachos, favorecendo a retirada de umidade e a penetração de fungicidas. Utilizar adubação adequada evitando o excesso de nitrogênio, evitar ferimentos nas bagas, proporcionar um bom distanciamento dos cachos, evitar a exposição direta dos cachos ao sol.

                Tratamento com fungicidas específicos devem começar quando as bagas ainda estão verdes e seguir até próximo a colheita. 

                O controle químico deve ser efetuado nos seguintes estágios:

                a) – após a floração, grão limpo – aplicar um fungicida sistêmico (tebuconazole ou tiofanato metílico)

                b) - início da compactação do cacho e início da maturação – devido às características dos compostos sistêmicos de se  translocarem ao longo da rota de transpiração da planta, as folhas são, portanto, o órgão primário de transpiração, e o movimento dentro da planta são no sentido do sistema radicular para as folhas em expansão. Folhas muito jovens, flores e frutos, por não transpirarem quantidades significantes de água, recebem pequena quantidade de fungicida. É de se esperar também que os frutos não recebam resíduos desses produtos. Por este motivo, nestes estágios de desenvolvimento do fruto não é aconselhável o uso de produtos sistêmicos, mas sim de profundidade (Piraclostrobina + metiran).

                c) – a partir do início da maturação  - no início da maturação sobre os grãos de uva forma-se uma grossa camada de cera (pruína) que dificulta a penetração de qualquer substância. Além disso, a partir deste estágio a alimentação dos grãos passa ser via floema. Portanto, a camada de cera vai dificultar a absorção de produtos de profundidade e sistêmicos e a alimentação via floema impede a entrada de produtos sistêmicos, visto estes produtos, na sua grande maioria, circularem via xilema. Os únicos fungicidas que podem agir sobre o fungo neste estágio são os mesostêmicos e os de contato. Como não se conhece fungicidas mesostêmicos com efetiva ação sobre a Glomerella, recomenda-se o uso de produtos de contato (clorothalonil, mancozeb, folpet, folpan, dithianon).



BIBLIOGRAFIA

CHAIRMAN, S. F., F. L. JENSEN, A. N. KASIMATIS, H. KIDO e W. J. MOLLER – Grape Past Management. Division of Agriculture Sciences University of California. 1981.

GALLI, F., H. TOKESI, P.C.T.CARVALHO, E. BALMER, H.KIMATI, C.O.N.CARDOSO e C.L. SALGADO – Manual de Fitopatologia – Doenças das plantas e seu controle. Biblioteca Agronômica Ceres. São Paulo, 1968.

GARRIDO, L.R. e SONEGO, O.R. - Eutipiose - Epidemiologia, Sintomatologia e Controle. Embrapa Uva e Vinho. Circular Técnica 53.   2004.

GARRIDO, L. R. e SONEGO, O.R. – Podridão Cinzenta da Uva: Epidemiologia, Sintomatologia e Controle. Circular Técnica 50. Embrapa. CNPUV.2005.

GAUMANN, E. – Principles of Plant Infection.  Crosby Lockwood & Son Ltd. London. 1950.



GESSLER, C; PEROT, I e PERAZZOLLI, M. - Plasmopara viticola: a review of knowledge on downy mildew of grapevine and effective disease management. Phytopathol. Mediterr. (2011).

HILTON, J. e MOLLON, D. – Phomopsis cane and leaf spot. Department of Horticulture, Department of Plant Patology. University of Minnesota.

LÓPEZ, H.A. – Estrategias integradas para el control de enfermidades de las plantas. Revista Facultad Nacional de Agronomía Medellín. 2001.



National Wine & Grape Industry Center. Australia

PEARSON, R.C. and GOHEEN, A.C. – Compendium of grape diseases. 1st ed. American Phytopathological Society Press, St. Paul, Minnesota, USA. 1988.



PEREIRA, A. N.; REGO, C.; OLIVEIRA, H.; PORTUGAL,J.; SOFIA, J. e BUGARET, Y. – Manual Bayvitis – A Fitossanidade da Videira. Bayer CropScience, Portugal.

SANTOS, A. – Os Fungicidas. Universidade Estadual do Sudeste da Bahia.

SANTOS, C. S. - Trabalho acadêmico apresentado ao Instituto Federal do Sul de Minas Campus de Muzambinho como parte das exigências do Curso de Ciencias Biologicas, para obtenção dos créditos da Disciplina Estudos de Meio Ambiente

SAPEC-AGRO – Doença do lenho da videira. Webteca. Sapec-Agro, Portugal.

VCR – Guida Pratica Allá Lotta Antiparasitaria della Vite. Vivai Cooperativi       Rauschedo.

WALKER, J. C. – Patologia Vegetal. Ediciones Omega Barcelona. 1965.



WOLF, T.K. - Introduction to late-season fruit rots. Vineyard and Winery Information Series. 2006.

Nenhum comentário:

Postar um comentário